quarta-feira, 12 de agosto de 2015

04/06/13

É preciso ir até a raiz pra sentir que a sede incomoda? Que a água anda escassa e que não há nutrientes que permitam seguir crescendo?
É preciso mesmo sentir um desconforto imensurável pra mudar o rumo das coisas e recomeçar um caminho?
É! É preciso.
O desconforto acorda, o incômodo alerta, a intolerância é reagente...
E quem não é nossa própria água, senão cada um de nós mesmos?
E o que haverá de nutrir nossas raízes senão nossas próprias convicções e ideais?

Por onde eles andam quando nos perdemos de nós mesmos pra viver a vida em prol do comum ou de motivos especiais?!?
Nesse momento, talvez no caiba dedicar galhos fortes aos motivos especiais, folhas frágeis ao processo comum... não mais... porque nossas raízes se seguram em um limite de tempo, mas voltarão e pedirão aquilo que só a essência de cada um terá...

Por tudo e por cada um de nós, é preciso nutrir nossas raízes. É imprescindível que nossas vidas sejam vividas para e por outros motivos especiais, mas, jamais, desvencilhando nossa essência... É preciso recompor nosso jardim, diariamente...

= Cacilda Drumond =

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