quarta-feira, 12 de agosto de 2015

30/03/13

Quando penso nos problemas do mundo, me deparo em grande parte das raízes, com os relacionamentos...
Será que nossa inquietude está voltada à falta de ternura? Ternura pra "tolerar" o que não vem de nós mesmos, o que é diferente do que somos, o que não vem direcionado apenas à nossa própria vaidade? Tolerar no sentido de aceitar com ternura e não no sentido de suportar... 
Será que podemos exercitar sempre o ato de sentir e resgatar a ternura que nos traz um projeto de vida motivador, uma paixão nova, um estímulo profissional esperado, o nascimento de um filho, um amigo que retorna à nossa vida??? Sim, chamo de ternura aquele misto de resiliência e amor que praticamos, quando estamos motivados e que pequenas coisas nem parecem tão ruins... Chamo de ternura nossa capacidade de amortecer o que nosso egoísmo intolerante quer chamar de problema...
Não há regras ou receitas de viver... Mas, é fato que mereça aprender algo por aqui... Que seja normal ter releituras, repensar certezas e seguir mais terno... Com o mundo, com o outro, com a gente mesmo...
Porque viver é degustar o tempo com a sabedoria de sentir seu sabor sem que ele passe apenas nos dias de um calendário... Porque degustar o tempo é ter sabedoria em todo momento (certos de que cada momento é único), pra que nossa vida seja uma boa história na vida de quem quer que seja...
Que a vida lhe seja uma boa história e que a ternura esteja presente, onde se fizer necessária...

- Cacilda Drumond -

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