quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Seu Zeca

Descobri que quem mora na minha alma, brincou de ir embora mas não conseguiu morrer em mim.
Não!
Ficou lá grudadinho, com ar soberano de quem nunca se vai.
Engraçados esses donos da alma da gente.
Brincam de esconder com nossa memória, vêm protagonizar alguns sonhos e sonos e a gente acorda catando os pedacinhos daquelas sensações de tê-los assim pertinho... Deliciosa saudade de amor vivido!
Dono da minha alma brinca de amor comigo quando sinto sua voz sussurrando de novo um dialeto que me é tão familiar, tão querido, tão propício... Palavras que me ensinaram um dia alguma lição pra sempre.
Lição vinha falada ou vinha feitinha na minha minha frente em uma ação só pra me dar receita de fazer alguma coisa...
Descobri que quem mora na minha alma, brincou de ir embora mas não conseguiu morrer em mim.
Vai embora nunca mais de mim não...
Enraizadinho na minha alma, fica aqui perambulando na sacada do meu coração com cara de dono, de cuidador, de anjo...
As vezes, me faz sorrir sozinha pro nada.
Outras vezes, faz saudade correr no meu rosto em silêncio úmido.
Mas, e mesmo assim!!!
Quem mora na minha alma, brincou de ir embora mas não conseguiu morrer em mim.
Amei demais e assim, meu amor que é seu, vai permanecer aqui em mim! Sempre!

- Cacilda Drumond -

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