terça-feira, 8 de outubro de 2013

Tiro o chapéu pra gente assim...

Tiro o chapéu com muito prazer para algumas pessoas.
Minha atenção e reconhecimento a quem busca crescer... Afinal, a que viemos? Nossos propósitos pessoais se convertem para crescermos sendo pessoas melhores. Fato. Não me refiro aos números, aos patrimônios, à detenção de títulos, aos carros mais potentes ou outro “qualquer ter assim”... Refiro-me ao crescer em “ser”...
E volto às minhas mãos que tiram o chapéu pra gente especial.
Tiro o meu chapéu com uma admiração imensa pra quem redesenha a história, independentemente, de em qual fase esteja no “jogo da vida”. E olha no espelho com um ar soberano dizendo em voz firme: Qual o problema de recomeçar?
Ah... tiro o meu chapéu para quem reescreve páginas da sua história ou, muito melhor dizendo, apenas muda o roteiro, o contexto para que os próximos capítulos venham renovados. Afinal, nada se perdeu. Claro que não. Aquele tempo dos capítulos deixados são parte da história e irão seguir, honrosamente, fazendo parte desse livro de história – a vida.
Não obstante, devo também reafirmar que tiro o chapéu para as mulheres guerreiras. Doces, delicadas, sutis, discretas, brandas ou outras totalmente diferentes de tudo isso, mas, antes de tudo e, sobretudo, guerreiras de alma. Aquelas que enxugam lágrimas, sacodem a poeira, encontram seu batom vermelho ou seu gloss “nude” e correm pro caminho novo...
Tiro o meu chapéu, hoje, para estas pessoas sábias. Que em algum momento, permitem que a “ficha caia”, que a música seja tocada no lado B, que a página seja virada. Tudo isso sem se importar com qualquer vampirismo que tente abafar, com qualquer energia decrescente que questione, com qualquer “vibe” desarmoniosa que não combine com quem segue em frente, mas que acaba existindo pra testar a força...
Porque, melhor que tudo, é acordar feliz, cheinho de vontade de ver o sol e
de colocar a mão na massa, ou melhor, colocar um talento especial à mercê de um dia melhor pro mundo da gente mesmo, de quem nos rodeia e do mundo todo. Melhor que tudo, é fazer o que a gente ama e, por isso, ter amor e humor suficientes pra existir, dignamente!
Às pessoas que redesenham sua história, a qualquer hora ou sempre que necessário, eu tiro meu chapéu!
Parabéns por vocês!
Dignidade e fidelidade à própria vida!
Toda hora é hora de redesenhar...
A-do-ro!!!

- Cacilda Drumond -

(#"jm"emumapaginadedividindoavidaempalavras)

Nenhum comentário:

Postar um comentário