08/08/13
Politicamente, acabou a monarquia.
Mas, há rainhas por aí... Fato!
Rainhas de coroa e manto sagrado na alma.
Coroa que ilumina, manto que acolhe e protege seus
súditos; privilegiados súditos que têm uma rainha única pra amar...
Rainhas que nascem rainhas e nem precisam impor seu
lugar. Nascem, estreiam e já se encontram em seu lugar.
Governam como ninguém.
Imperam, como devem imperar, a partir da simples
existência. Natureza sóbria de quem faz o que deve ser, como deve ser, enquanto
deve ser.
Aos súditos, protege e ama.
Na alegria, celebra com seus iguais.
Na tristeza, acalenta com a medida certa de saber
que é hora de deixar crescer o que é próprio de cada um.
Na vida, faz a resiliência ser prato servido com
fartura para que sobre a todos para todo sempre.
No conflito, faz-se rainha justiceira que ordena e
administra, sob amor de quem sabe dirigir sentimentos, sensações e seres
seus...
Rainha de aromas e sabores, barulhos e sons,
músicas e poesia, cultura de alma, cultura vinda do viver de rainha.
Vejo rainhas no mundo.
Não há como não vê-las, não sabê-las, não reconhecê-las.
Seja através da magnitude de si mesmas, seja através
da alma de quem as tem rainhas. Sim, privilegiados e fiéis súditos.
Vejo rainhas no mundo.
E, por muitas vezes, posso ter de presente da vida,
o prazer de tê-las. Ainda que não seja do reino, minha alma pode seguir mais protegida pelo convívio real...
Sim, porque rainhas são a certeza de que vai dar
pé, de que é assim que se faz, de que o caminho é esse...
Ah... Às rainhas, meu carinho maior, minha gratidão
por tê-las, meu reconhecimento ao nobre legado.
Vejo rainhas no mundo.
Feliz sou, por reconhecê-las!!!
- Cacilda Drumond –
(#vódirceaemumapaginadedividindoavidaempalavras)
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